Brasil participa do Fórum de Auditoria da Baker Tilly International
Webinar foi realizado para abordar os principais impactos da Covid-19 no processo de auditoria das financeiras
O Brasil foi representado pelo sócio de auditoria, Afonso Parra, no Americas Virtual Audit Forum, realizado ontem (22), entre seis países, com objetivo de discutir os principais impactos da Covid-19 no processo de auditoria das demonstrações financeiras deste ano.
O evento foi conduzido pela gerente de metodologia de auditoria global, Jenny Reed, da Baker Tilly International, na Inglaterra, e contou ainda com as presenças de Eric Janson (Assurance Partner, dos Estados Unidos), Joel Babich (Assurance Partner e Professional Standards, do Canadá), Jeroen Spiekker (Assurance Partner e Professional Competence Center, da Holanda) e Rogelio Avalos (National Director of Professionals Standards & Quality Assurance, do México).
“O auditor deverá fazer uma avaliação extremamente justa e rigorosa, considerando as variáveis atuais, para tomada de decisões no processo de auditoria. Uma decisão incorreta poderá incorrer em prejuízos da imagem da organização perante credores e investidores”, explicou Afonso Parra.
Embora esteja otimista sobre uma possível retomada da economia em V – que considera uma alavancagem tão brusca quanto a queda -, Parra avalia que será preciso levar em conta o comportamento da empresa auditada no retorno às atividades normais, analisando performance e recuperação das perdas.
“Com demanda reprimida e uma expectativa de que o governo implemente as reformas e mecanismos de recuperação, o mercado deverá proporcionar oportunidades de retomada”. Desta forma, o sócio da Baker Tilly, que atua em São Paulo, argumenta que mesmo as empresas que apresentaram prejuízo e queda de receitas poderão se recuperar para não finalizarem o ano com relatórios financeiros deteriorados”, concluiu.
Durante o evento, além de colocar em pauta a metodologia global de auditoria da Baker Tilly, Jenny abordou temas como o cálculo da materialidade e estratégia de auditoria considerando o conhecimento da entidade, controles internos, riscos de fraude e o ceticismo do auditor e uso de procedimentos de revisão analítica. Ela ainda considerou a importância de compreender a valorização dos ativos, valor de realização dos ativos (“impairmet”) e provisões e a continuidade operacional da entidade.